Bitcoin (BTC): Entenda o Ouro Digital
Atualizado: 23 de Jun de 2020
Se você tivesse investido R$ 10.000,00 em Bitcoin de 04/06/2019 a 04/06/2020 (últimos 12 meses), você teria aproximadamente R$ 17.000,00, ou seja, um potencial de valorização médio de 70% ao ano.
“Toda pessoa informada precisa saber sobre Bitcoin, porque pode ser um dos desenvolvimentos mais importantes do mundo”. Leon Louwn, nomeado ao prêmio Nobel da Paz.

Em primeiro lugar vamos entender o que é BITCOIN
Bitcoin é a primeira moeda universal e descentralizada do mundo, o padrão ouro digital na rede de criptomoedas. Uma criptomoeda é um meio de troca, assim como o Real, Dólar e Euro. Porém, diferentemente das moedas fiduciárias que são centralizadas em um governo, as criptomoedas são descentralizadas, ou seja, não existe um órgão central ou governo que as controlem. E quem as controla? A matemática da rede!
Os Bitcoins têm como objetivo trocar valor por meio de um processo chamado criptografia. Todo o processo de criação, registro, transferência, compra e venda de Bitcoin acontece dentro de uma tecnologia chamada BLOCKCHAIN.
Blockchain é a tecnologia por trás da moeda. Também conhecida como o protocolo da confiança, é uma tecnologia de registro em blocos, que visa a descentralização como medida de segurança.
Imagina que você está na cantina da escola e precisa comprar um refrigerante, porém a cantina só aceita fichas, então você vai ao caixa e entrega seu dinheiro, o atendente pega uma ficha que estava dentro da caixinha e entrega a você, então você entrega sua ficha no atendimento e pega o seu refrigerante. A caixinha de fichas seria a Blockchain, a ficha seria um Bitcoin, e nesse processo ocorreu uma troca de valor.
O sonho grande dessa tecnologia é um dia eliminar os Bancos. Hoje você já pode receber o pagamento de uma venda ou serviço em Bitcoin na hora, de um celular para o outro, de forma muito simples.
Quebrando paradigmas
O Bitcoin não deixa de ser seguro por não ter um centralizador, na verdade, essa é a sua maior segurança. A BLOCKCHAIN foi criada com valores libertários, ou seja, tem como objetivo separar o estado da economia, garantindo um mundo sem intermediários, sem grupos de interesses, reis, presidentes ou senhores, uma tecnologia que pode matar o intermediário que não agrega valor.
Quem criou o Bitcoin?
Satoshi Nakamoto, pseudônimo japonês, inicialmente representava uma pessoa anônima ou um grupo de pessoas que criou o protocolo original do bitcoin, em 2008.
E de onde vêm os Bitcoins?
Os Bitcoins são originados de um processo chamado de mineração, como assim mineração?
No mundo real, mineração é a denominação que se dá à exploração, ou extração, manual ou mecanizada de substâncias minerais como o ouro. O ouro se torna valioso pela sua raridade.
No mundo das Criptomoedas, mineração é a denominação que se dá ao trabalho dos supercomputadores (ASICS), que validam as transações na rede blockchain através da resolução de cálculos matemáticos extremamente complexos. Para cada transação confirmada e gravada na rede pelos mineradores, eles são recompensados com novos Bitcoins, que por sua vez são reintroduzidas no sistema.
O Bitcoin passa por um processo de criação que o define como raro, proporcionando grande valor de mercado, além disso é um investimento que mantem maior estabilidade em crises políticas e econômicas.
Imagine a blockchain como uma montanha de informações, que se transformam com a mineração em blocos cada vez que alguém faz uma transação comercial.
Esses blocos são registros das informações que passaram dentro da rede descentralizada e viram recompensas (Bitcoins) de quem fez esse trabalho de registro (mineradores).
É mais ou menos assim: você faz uma operação com Bitcoin, os mineradores validam a operação dentro da blockchain e são recompensados com novas criptomoedas. A criação de novas criptomoedas são limitadas e decrescentes, evitando inflação e garantindo sua raridade no decorrer dos anos.
Minerar Bitcoin não é uma tarefa fácil, e quanto mais computadores são adicionados na rede, mais complexos são os cálculos para a mineração, e mais segura a rede se torna. A parte de mineração fica com empresas especializadas, devido ao grande custo de manutenção.
O que difere Bitcoin de uma Moeda Fiduciária?
A legitimidade e valor de uma moeda fiduciária advém da confiança que as pessoas têm em quem as emitiu (governo).
As criptomoedas, por sua vez, tem sua legitimidade e valor originados da validação e resolução de cálculos matemáticos complexos, e não existe a possibilidade do sistema gerar moedas de forma arbitrária como é feito pelos Bancos Centrais, que podem criar trilhões de moedas com o objetivo de controlar a política monetária.
“Nós preferimos colocar nosso dinheiro e fé na matemática, pois ela é livre de política e erro humano.” Tyler Winklevoss, um dos gêmeos da ideia do Facebook.
Digamos que às quatro da tarde de uma terça-feira modorrenta, o presidente Trump deu um espirro e o Ditador Kim Jong-un da Coréia do Norte, se sentindo ofendido, declarou guerra aos EUA. Mediante os rumores os investidores venderam suas ações e migraram para “reservas de valor” como dólar em caixa, ouro, e sim, compraram BITCOINS.
Dessa forma, reforçando o pensamento de Tyler Winklevoss, os investidores migram para um cenário onde “não sofrerão” com a instabilidade das decisões.
Por que você precisa começar a investir em Criptomoedas?
Em primeiro lugar, pelas suas propriedades transacionais. A transação de criptomoeda é rápida e global, ou seja, você pode transferir para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de câmbio.
Segundo, as moedas estão em oferta controlada, portanto há uma grande chance de valorização das moedas ao longo do tempo.
Terceiro e não menos importante pela sua propriedade revolucionária, ou seja, uma tecnologia disruptiva.
Como INVESTIR em Bitcoin em 3 passos
Primeiro passo:
Baixe o App de uma corretora de criptomoedas e faça o cadastro. Seguem as 5 principais: FOXBIT, BITCOIN TRADE, NOVADAX, MERCADO BITCOIN e BRASIL BITCOIN. Todas conceituadas no mercado. (Você pode pesquisar também pelas 10 maiores corretoras).
Segundo passo:
Faça uma TED para a sua conta na corretora.
Terceiro passo:
Compre criptomoedas dentro da sua corretora. Bitcoin é a principal criptomoeda disponível, porém existem outras criptomoedas disponíveis, tais como: Ethereum, Litecoin, Monero, dentre outras, cada uma com sua tecnologia e encantos.
Dentro das corretoras suas criptomoedas estão protegidas, e qualquer movimento de compra, venda, transferência ou troca de uma moeda é feita por você mediante autenticação por senha.
O valor das criptomoedas oscila de acordo com a oferta e procura, e por não ser uma moeda fiduciária a tendência é não acompanhar acontecimentos políticos e econômicos. Vale destacar que o mercado das criptomoedas é um dos mais flutuantes e voláteis até o momento. Sim, oscila bem mais que as bolsas de valores.
Todo processo de inovação passa por barreiras. A melhor definição de inovação que eu já vi é aquela que a compara a uma escada rolante, que está descendo junto com um grande número de pessoas, e na qual você está tentando subir, crescer. Cresça!
Boa sorte! =)